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Como a indústria da mineração inicia o ano de 2013

Janeiro 22, 2013 às 17:06 por

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A IMPORTÂNCIA CADA VEZ MAIOR DE UMA CARREIRA EM INDÚSTRIAS GLOBAIS

A economia mundial como um todo deverá crescer em torno de 4 a 5% em 2013. O PIB mundial vem apresentando uma ascensão positiva desde o pós-guerra e ao longo do tempo, apesar das crises mundiais pelas quais temos passado. A grande razão deste crescimento tem sido a China e ela será ainda a grande impulsionadora deste crescimento em 2013.  Outras grandes economias igualmente se encontram em processo de crescimento.

Este cenário de crescimento mundial positivo traz perspectivas de uma Mineração sólida, com preços das commodities estáveis ou em alta, uma vez que haverá necessidade de aumentar a produção para atender a estas economias gigantes e em ascensão. A Mineração, por estar na base da cadeia produtiva, é diretamente impulsionada por cenários globais como este.

Assim, a notícia de um PIB Chinês acima de 8% e de um crescimento potencial dos EUA em torno de 3% se traduz em um cenário altamente promissor para a Indústria da Mineração.

Por consequência, estimamos que a demanda por profissionais especialistas na Indústria da Mineração continuará a crescer em 2013, considerando a necessidade de mão-de-obra qualificada  para o aumento de escalas de produção, para a construção e operação de novos empreendimentos minerais e para a geração de novos Projetos no segmento mineral.

No Brasil, particularmente, e de acordo com o Plano Mineral 2030, documento que está sendo elaborado pelo Ministério de Minas e Energia, perspectivas apontam que a produção de minério de ferro deverá superar o crescimento mundial. As projeções são de uma média de 3,8% de desenvolvimento mundial no setor e de 5,1% no Brasil para os próximos anos.

Mas para atendimento a esta demanda por especialistas na Indústria da Mineração e também em outras Indústrias consideradas globais: Petróleo & Gás, Energia, Construção Civil, Engenharia e Infraestrutura, os profissionais, particularmente no Brasil, têm que investir na construção antecipada, planejada e estratégica de uma Carreira.

Na realidade, este tem sido um problema de base no Brasil. Desde o Ensino Médio e nas Universidades, o aluno não é levado a refletir sobre o conceito de Carreira, por meio do exercício do autoconhecimento, da obtenção de informações específicas sobre gaps do mercado de trabalho e perspectivas profissionais futuras no mundo globalizado e, primordialmente, da compatibilização entre estes dois mundos o “interior” e o “exterior”.

Assim, pouco a pouco, os profissionais especialistas se tornaram escassos no Brasil, particularmente para indústrias que ultrapassam fronteiras de um único país e que requerem uma diversidade de profissionais de distintas Carreiras e especializados em seus segmentos de atuação.

As empresas, em razão desta escassez, têm criado mecanismos de retenção de seus talentos, por meio da Gestão Estratégica de Recursos Humanos, através da qual salários, planos de remuneração variável e de benefícios são planejados em detalhe, com a instituição de diferenciais cada vez mais criativos.

Entretanto, este não é o único remédio capaz de curar o problema da retenção de talentos nas organizações. O mais efetivo tem sido a capacitação constante e o planejamento e desenvolvimento de carreira do profissional especializado, de modo que este se sinta parte da empresa, com a transparência de seus objetivos e metas, e para que este possa crescer, lado a lado, com a mesma.

A raiz do problema da falta de profissionais especializados no Brasil não está nas empresas ou nas iniciativas de retenção e capacitação constante de seus talentos,  mas, ao nosso critério, na falta de informação do futuro jovem profissional, desde o Ensino Médio e nas Universidades. Esta falta de informação e de direcionamento dos estudantes é o grande gargalo, nos dias de hoje, para o desenvolvimento de profissionais especializados no Brasil.

Os estudantes brasileiros, infelizmente,  aspiram apenas pela aprovação no vestibular ou pela conclusão de um curso de graduação, desconhecendo, na grande maioria, as possiblidades de escolha e de construção de Carreiras compatíveis com seus perfis pessoais e com as demandas de mercado em nível mundial.

Confundem o conceito de Carreira com os conceitos de profissão e de curso de graduação e acham que a conclusão de um curso universitário é garantia para a inserção no mercado de trabalho e para o sucesso profissional futuro.

A maioria dos universitários se preocupa com a escolha e construção de uma Carreira somente após a graduação, ou mesmo durante os primeiros anos da vida profissional, o que, muitas vezes, acontece com base no “ensaio e erro”.

Muitos jovens desconhecem os diversos segmentos da economia, tendências mundiais e a diversidade de Carreiras que podem ser construídas em um único segmento de atuação, imaginando um vínculo direto e superficial de uma determinada indústria, como a “Mineração”, por exemplo, com Carreiras ligadas unicamente a “Engenharia de Minas” ou a “Geologia”.

Este é um dos principais motivos pelo qual entendemos que o Brasil forme, anualmente, cerca de 30 mil engenheiros por ano, número dez vezes menor do que ocorre na China, o que impede que nosso país atinja patamar similar de profissionalização, mesmo com o mercado em crescimento.

Na Indústria da Mineração no Brasil, faltam profissionais especializados em Carreiras como a “Geologia de Exploração”, a “Geologia de Mina”, a “Engenharia de Processamento Mineral”, a “Gestão de Custos”, a “Gestão de Recursos Humanos”, o “Direito Minerário”, etc.

Para a RHIO’S, a primeira e mais importante providência a ser tomada é trazer, ao conhecimento dos jovens, o conceito de Carreira, da necessidade do autoconhecimento e da busca antecipada de informações precisas sobre mercado de trabalho e tendências mundiais, de modo que a escolha do caminho profissional a seguir seja consciente e que possa ocorrer de forma planejada.

Cursos técnicos ou de graduação poderão ser escolhidos, mas sempre como apenas uma das ferramentas para a Carreira a construir. O Estudante precisa entender que o curso de graduação não é a única ferramenta para a construção de uma Carreira. O curso técnico, muitas vezes, poderá ser a ferramenta mais apropriada a princípio. Outras ferramentas serão igualmente necessárias, como as habilidades com tecnologia e idiomas, que deverão ser definidas e desenvolvidas conforme o caminho a seguir.

E a “Mineração” não é somente para os “Engenheiros de Minas” ou para os “Geólogos”. Há uma diversidade muito grande de Carreiras que podem ser construídas neste segmento.

O perfil do profissional que atua hoje na Indústria da Mineração  é o perfil de um profissional especializado, que detém uma Carreira específica e que dispõe de  conhecimentos multidisciplinares, de modo a poder transitar e ter interface com diversas áreas e outros especialistas.

Competências comportamentais são igualmente imprescindíveis, uma vez que a Indústria da Mineração é uma indústria global, exigindo que o relacionamento de seus especialistas seja amplo. Projetos em distintos países demandam por profissionais aptos a enfrentar situações e ambientes diferenciados, equipes multiculturais e de diferentes níveis. Assim, a visão estratégica para os negócios da empresa e a flexibilidade se configuram em diferenciais indispensáveis ao profissional especialista no segmento mineral, de modo que este possa gerar os resultados desejados pelas organizações.


Equipe RHIO'S
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Somos consultores em Recrutamento e Seleção, especializados nas Indústrias de Mineração, Petróleo e Gás, Energia, Construção Civil, Engenharia e Infra-Estrutura.

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