Carreiras do Futuro: Engenharia Genética

Engenharia Genética e modificação genética são termos utilizados para identificar o processo de manipulação dos genes em um organismo, geralmente fora de seu processo reprodutivo normal. Envolvem, freqüentemente, o isolamento, manipulação e introdução do ADN no chamado “corpo de prova“, geralmente para exprimir um gene, com o objetivo de introduzir novas características em um ser vivo, a fim de aumentar sua utilidade, tal como acontece com o aumento da área de uma espécie de cultivo, pela introdução de uma nova característica ou produção de uma nova proteína ou enzima.

Umas das mais conhecidas aplicações da engenharia genética são os organismos geneticamente modificados (OGM). Porém, existem muitas possíveis aplicações biotecnológicas da modificação genética, como as vacinas orais produzidas nas frutas, por exemplo. Estas, pela simplicidade de sua produção, têm baixo custo e representam um desenvolvimento das modificações genéticas para uso médico, abrindo as portas éticas para o emprego da tecnologia na modificação de genes humanos.

Uma das maiores ambições de alguns grupos de pesquisadores é a possibilidade da melhoria das capacidades humanas, físicas e mentais, pelo uso da engenharia molecular, fazendo da Engenharia Genética uma Carreira do Futuro.

A revista VEJA, em sua edição de número 2.168, publicou uma matéria sobre Ancestralidade Genética.

Após colherem amostras das células (da parte interna da bochecha) do jogador de futebol brasileiro Luis Fabiano e de dois descendentes diretos de Charles Miller (introdutor do futebol no Brasil) e as enviarem para o laboratório Gene, em Belo Horizonte, para a realização do estudo de DNA, obtiveram um laudo, que concluiu que o ancestral comum a ambos viveu há 45.000 anos na Ásia.

Segundo o laudo produzido, Charles Miller possuía 98,9% de ascendência européia, 0,3% ameríndia e 0,8% africana, indicando, assim, que seus ancestrais migraram do continente africano rumo ao leste europeu.

O jogador Luis Fabiano, por sua vez, possui 50,1% de ascendência africana, 42,6% européia e 7,3% ameríndia, o que indica que seus ancestrais migraram de volta para o continente africano, rumo oeste em direção ao Mediterrâneo.

A rota da hereditariedade é traçada a partir de “marcadores genéticos”, que são mutações que se acumulam no DNA de um grupo de antepassados, mas não em outro, denotando que eles se isolaram geograficamente.

O Especialista em Ancestralidade Genética pode ser considerada uma Carreira do Futuro. O profissional desta Carreira poderá prever determinadas tendências orgânicas e hereditárias pelo estudo dos ascendentes, pesquisar e produzir meios de prevenção e tratamento de doenças e anomalias genéticas, melhorando as capacidades físicas e mentais do ser humano.

Fonte:

Revista Veja edição 2.168, ano 43, Número 23.

Denise Retamal

Diretora Executiva da RHIO'S Recursos Humanos. Possui mais de 20 anos de experiência nas indústrias de Mineração e de Alta Tecnologia. Especialista em Gestão de Recursos Humanos, com forte atuação em Recrutamento e Seleção de Executivos, Gerentes e de Equipes completas para novos Projetos em nível mundial.